a imagem veio daqui:http://bomviverdeamor.blogspot.com.br/2011_12_01_archive.html
No fundo, analisando bem, o que sinto é inveja de quem comemora.
A verdade, a minha verdade, é que cedo, muito cedo, aceitei ficar sem
você.
Esta inveja que sinto e assumo, já pensada, analisada, desconstruída
até, não é de ciúme, é mais admiração.
Admiro quem pode contar com alguém e receber o retorno, um sorriso, uma
palavra, o suporte, o apoio para a estrada. Até os pássaros aprendem a caçar, a
sobreviver.
Mas eu, cedo, muito cedo, aprendi a ficar sem teu colo.
Não tem o ditado que diz: -“o
que não nos mata...” pois é, continuei, fiquei forte, muito forte, me bastando
para quase tudo, mas no fundo, lá onde resolvi não mais remexer, está você, e a
falta que já não me faz.
Porque desde cedo, muito cedo, aprendi a viver sem você.
(IFdA)
(IFdA)
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