um esforço "sobre o humano" ...

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a imagem: em algum lugar de Brasília - DF - acervo pessoal

 

Eu me canso facilmente...

não de caminhar...
não de viver...
mas coisas comuns me cansam !!

Mesmo o que é único...

nas mãos de pessoas comuns...
coisas geniais, banalizadas... me cansam...
e ando bastante cansada de Lispector, Wolf, Nitsche, Drummond, House, Gianekine, Carminha, Correntes do Bem, Orações entre “amigos”, citações vazias...
ando cansada de ortografia modificada, porque é moda...
ando cansada de burras modas!!

Não devo ser humana...

pelo menos, não meu intelecto...
o comum nunca me bastou...
o que gosto mesmo...
é de ler, conviver, me esforçar para entender...
de olhar para o que é ignorado, por ser difícil conviver...
acredite...
o desafio de ser diferente, me encoraja !!

(IFdA)

aquilo que você vê e pensa que sabe...

imagem: clipart free_ Stockphoto.com

Pare de procurar...

você não vai me encontrar no lugar comum...
nenhum  quadrinho do facebook  me define...
como sou...
como estou...
para onde vou...
muito menos com palavras emprestadas de alguém fácil de gostar por que já existe!!

Eu me invento... leve... pouca brisa me carrega...
e a cada momento... sigo no vento !!!

(IFdA)

Sem reticências

 a imagem veio daqui:http://bomviverdeamor.blogspot.com.br/2011_12_01_archive.html

No fundo, analisando bem, o que sinto é inveja de quem comemora.

A verdade, a minha verdade, é que cedo, muito cedo, aceitei ficar sem você.

Esta inveja que sinto e assumo, já pensada, analisada, desconstruída até, não é de ciúme, é mais admiração.

Admiro quem pode contar com alguém e receber o retorno, um sorriso, uma palavra, o suporte, o apoio para a estrada. Até os pássaros aprendem a caçar, a sobreviver.

Mas eu, cedo, muito cedo, aprendi a ficar sem teu colo.

Não tem o ditado que diz:  -“o que não nos mata...” pois é, continuei, fiquei forte, muito forte, me bastando para quase tudo, mas no fundo, lá onde resolvi não mais remexer, está você, e a falta que já não me faz.

Porque desde cedo, muito cedo, aprendi a viver sem você.
(IFdA)